Kátia Ricardi de Abreu é Psicóloga ( CRP 06/15951-5) graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, em 1982.

Especialista em Análise Transacional, é Membro Certificado Clínico pela Associação Latino-Americana de Análise Transacional (ALAT) e Membro Didata Clínico em formação pela UNAT-Brasil.

Proprietária da EGO CLÍNICA E CONSULTORIA, na área clínica atende crianças, adolescentes e adultos, individual, grupos, casais e famílias.

Na área organizacional, atua em gestão de pessoas de acordo com as necessidades específicas de cada grupo, empresa e organização pública ou privada em diversos segmentos de mercado.


Atualmente é Vice-Presidente da UNAT-Brasil. Participa de Congressos e eventos ligados à Psicologia e áreas afins.

Ministra Cursos e Palestras em todo Brasil, sobre qualidade de vida, universo corporativo, universo feminino, relacionamento humano, levando sua mensagem forte de vida fundamentada numa filosofia humanista. Seu estilo é um convite à reflexão e mudança positiva de conduta frente à realidade.

É articulista de vários jornais, revistas especializadas e sites de internet.

 

 

 

 


 

R. Ondina, 44 - Redentora
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Puxando o tapete... de quem, afinal?
 

Todo profissional interessado em se desenvolver acaba fazendo com que a sua empresa cresça também, pois tudo o que ele faz em prol de seu crescimento pessoal está repercutindo direta ou indiretamente no seu trabalho. Portanto, quando cuidamos da aparência pessoal (estética, vestimentas), da saúde física (alimentação, exercícios), da psicológica (lazer, autoconhecimento, amizades saudáveis), da espiritualidade e do equilíbrio como um todo, estamos agregando tal investimento à empresa, tal qual quando aprimoramos nossos conhecimentos técnicos fazendo cursos e outras atividades mais voltadas para a área intelectual.

Nos bons processos seletivos atuais, todas as áreas citadas acima são pesquisadas na hora da contratação. Não são apenas os conhecimentos técnicos específicos que determinam a escolha de um bom profissional, mas sim as características desta pessoa como um ser humano total, com todas as suas habilidades e aptidões pessoais. Creio que as aptidões específicas são atualmente consideradas menos relevantes, pois isto pode ser aperfeiçoado mais facilmente e mais rapidamente quando o profissional está bem consigo mesmo.
Então, tal pessoa é inserida dentro da organização, com expectativas de que possa dar um retorno positivo através de resultados concretos, por ocasião do desempenho de suas funções no seu trabalho.

Tenho observado, através da minha experiência como facilitadora de cursos que, ao mesmo tempo em que uma porta se abre, com uma permissão: "Venha, apresente resultados positivos!", ela pode se fechar, com um duplo vínculo nas relações de trabalho. Ou seja, a partir do momento em que o profissional apresenta resultados positivos, bons o bastante (não é para isso que ele foi contratado?), pode começar a nascer nas relações interpessoais dentro da empresa um ruído psicológico na contramão da permissão inicial, do tipo:

· "Cresça, mas não muito, não a ponto de me ofuscar";
· "Não me supere";
· "Exista, mas só para fazer aquilo que eu espero que você faça";
· "Fale, desde que não seja para discordar de mim";
· "Faça do jeito que eu faria se estivesse no seu lugar".

Inicia-se então, um processo esquizofrênico: ao mesmo tempo em que o profissional é necessário, ele passa a incomodar porque está desempenhando o seu papel, conforme foi combinado. Isso gera uma série de ações e reações repetitivas, com uma comunicação em dois níveis: uma verbal, socialmente aceita ("Venha!"), e outra não verbal, oculta e muitas vezes, desonesta ("Não Venha!").

Ocorrem jogos de poder, intrigas, fofocas, distorções na comunicação e boicotes com o objetivo de destruir, esmagar, expulsar, "puxar o tapete"...de quem?

A empresa pode perder o profissional, que vai buscar oxigênio psicológico em outro grupo de trabalho mais saudável. Mas, enquanto isto não acontece, a empresa sofre as conseqüências do desgaste interno: queda de produtividade, diminuição dos lucros, imagem pública prejudicada (sempre "vaza" que trabalhar em tal lugar não é nenhuma maravilha!), entre outros problemas. Sendo assim, todos os profissionais que compõem a empresa ficam expostos aos danos que a "puxada de tapete" de um determinado indivíduo pode acarretar.

O que fazer para não ser o "puxador do tapete"?
· Saber conviver com as pessoas competentes e aprender com elas, tendo-as como modelo.
· Respeitar quem tem mais bagagem, por uma questão até cronológica.
· Exercitar a humildade e reconhecer que as qualidades dos outros não vão anular as suas.
· Acreditar que somar é mais saudável do que dividir.
· Desistir de ser referencial para o que é certo. O diferente pode não ser errado.
· Voltar-se para os objetivos da organização e para as metas a serem alcançadas pela empresa como um todo.
· Estar aberto(a) para receber feedback.
· Cuidado com a insolência; lembre-se: o mundo já existia quando você nasceu!

Geralmente este processo é desencadeado por um determinado indivíduo, que vai trabalhando consciente ou inconscientemente o grupo. É o chamado elemento desagregador, que não está voltado para a missão da empresa; está voltado para si mesmo, sentindo-se ameaçado por mudanças, mesmo quando estas são positivas. A contaminação vai se proliferando e no final todos perdem. Todos, inclusive o tal indivíduo "puxador do tapete", que a bem da verdade, acaba puxando o tapete dele mesmo, uma vez que ele está inserido dentro da empresa.

Quando os membros de uma organização passam a gastar energia para sobreviver dentro de um clima tóxico, o "tapete começou a ser puxado" e quem está nele são todos os envolvidos, que perdem alguma coisa com isso: perdem o sono, perdem o apetite, perdem a saúde, perdem a paz.

Passamos os melhores trinta e cinco anos de nossas vidas no trabalho. E como é bom poder trabalhar tendo reconhecimento, valorização, cooperação, e por que não, a paz!

 

Kátia Ricardi de Abreu, Psicóloga graduada pela PUCCAMP, especialista clínica em Análise Transacional pela ALAT e UNAT-Brasil, consultora de empresas, palestrante e escritora

 


 


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