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      Kátia Ricardi de Abreu é Psicóloga ( CRP 06/15951-5) 
      graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, em 1982. 
       
      
        Especialista em Análise Transacional, é Membro 
      Certificado Clínico pela Associação Latino-Americana de Análise 
      Transacional (ALAT) e Membro Didata Clínico em formação pela UNAT-Brasil. 
       
      
        
      Proprietária da EGO CLÍNICA E CONSULTORIA, na área 
      clínica atende crianças, adolescentes e adultos, individual, grupos, 
      casais e famílias. 
       
        
      Na área organizacional, atua em gestão de pessoas de acordo com as 
      necessidades específicas de cada grupo, empresa e organização pública ou 
      privada em diversos segmentos de mercado. 
       
       
        Foi Vice-Presidente da UNAT-Brasil. 
      Participa de Congressos e eventos ligados à Psicologia e áreas afins.
    
       
      Foi presidente do Rotary Club São José do 
      Rio Preto - Distrito 4480 
       
      
        
      Ministra Cursos e Palestras em todo Brasil, sobre 
      qualidade de vida, universo corporativo, universo feminino, relacionamento 
      humano, levando sua mensagem forte de vida fundamentada numa filosofia 
      humanista. Seu estilo é um convite à reflexão e mudança positiva de 
      conduta frente à realidade. 
       
       
        É articulista de vários jornais, revistas 
      especializadas e sites.         
         
      R. Ondina, 44 - Redentora São José do Rio Preto - SP Fone: 
      (0xx17) 3233 2556   
       
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      O MEDO/DESEJO DO ENCONTRO 
       
      Era tarde para sair e cedo para dormir. Ela foi até o espelho, ensaiou um 
      sorriso. Remexeu os cabelos, fez pose de superstar. Em seguida, os braços 
      caíram nas laterais do corpo, desanimados. Ainda diante do espelho, 
      colocou na frente do corpo a blusinha que havia separado para sair, 
      combinando com o blue jeans de cintura baixa, para deixar o piercing no 
      umbigo à vista. Cores sóbrias, modelito básico. Descobriu que tem horror a 
      cores chamativas porque quando criança, sua mãe a vestia com cores rosa e 
      pink, cheia de acessórios de barbie e hellowkity.
       
      A ambivalência imperava dentro de sua cabeça: quero/não quero; vou/não 
      vou. A noite caminhava solta e ela não tomava uma atitude. Atirou a 
      blusinha na cama e atirou seu corpo sobre a blusinha e a cama. Deitada, 
      puxou o travesseiro e chorou copiosamente. Ela havia lido não sei aonde 
      que os hormônios poderiam afetar o humor na adolescência. Por conta disso, 
      permitiu-se chorar, mesmo sem saber por que estava chorando. Na escola, a 
      professora falou algo sobre isso: não precisamos ter razões para chorar. É 
      só chorar e pronto!  
      As revistas espalhadas pelo chão testemunhavam aquele momento. O ursinho 
      de pelúcia na estante parecia querer consolá-la, com seus bracinhos 
      esticados. O relógio, ao lado da cama, fazia o tic-tac mais barulhento do 
      mundo, naquele silêncio que incomodava até mesmo a lua cheia, debruçada no 
      céu. 
      Pensando nas coisas que poderiam acontecer de bom se ela agisse em direção 
      aos convites que o mundo lhe fazia para encontrar as pessoas, saltou da 
      cama em direção a pia do banheiro. Lavou o rosto, penteou os cabelos, 
      borrifou as últimas gotas que havia no vidro de perfume; novamente diante 
      do espelho, conferiu o visual; a boca se abriu revelando os ferrinhos do 
      aparelho dentário num sorriso espontâneo; cantarolando uma canção, abriu a 
      porta e se foi! 
      Medo e desejo podem se confundir. Nas palestras que ministro, percebo 
      algumas pessoas procurando por cadeiras distantes, evitando aproximações 
      físicas e talvez psicológicas. Foram apenas assistir a palestra! 
      Encontrar é uma arte. Passa pelos rituais iniciais (Oi, tudo bem, como 
      vai?), a troca de olhares, sorrisos, os assuntos em comum, a descoberta de 
      afinidades e finalmente a possibilidade do encontro de alma: profundo, 
      exuberante, íntimo e portanto raro.Quantos se permitem chegar até este 
      nível evolutivo de relacionamento humano? Ou será que preferimos assim: 
      Juro que não te vi! Não acredito que você não me viu! (Quando eu e você 
      sabemos que eu te vi e que você me viu!) O que podemos perder se abrirmos 
      nossos corações para o encontro? O que podemos ganhar se o fecharmos? 
      Mais difícil do que fazer escolhas, é sustentá-las! 
       
      Kátia Ricardi de Abreu, Psicóloga 
      clínica e organizacional, graduada pela PUCCAMP, consultora de empresas, 
      palestrante e escritora 
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      CLIENTE - a busca da qualidade nas relações 
      interpessoais 
      
      Eder Pinhabel e  
      
      Kátia Ricardi de Abreu 
      
      Editora Casa do Livro 
      
        
      
        
        
      
        
      
       
      NA INTIMIDADE DA ALMA História de uma 
      vencedora 
      
      Kátia Ricardi de Abreu 
      
      Editora Casa do Livro 
      
        
      
        
        
      
      
        
      
        
      
      Sonhos de Natal 
      
      Kátia Ricardi de Abreu e outros autores 
      
      (edição esgotada) 
      
        
      
        
        
      
        
      
        
      
      Prosas e Versos de Natal 
      
      Kátia Ricardi de Abreu e outros autores 
      
      (edição esgotada) 
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